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lojaO mundo foi apanhado de surpresa quando o vírus identificado pela primeira vez na cidade de Wuhan, província de Hubei na China, rapidamente se disseminou por todos os continentes (pandemia). A 31 de Dezembro de 2019, autoridades de saúde chinesas informaram a Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre a existência do SARS-Cov-2 mas nesta altura, ninguém previa o que viria a acontecer.
À data deste artigo, foram contabilizados, a nível mundial, mais de 76 836 147 pessoas infectadas, 43 308 101 recuperadas e 1 693 447 mortes por Covid-19. O SARS-Cov-2 é sem dúvida o vírus de que se fala!
A mask4me reuniu 10 curiosidades sobre a pandemia por Covid-19 e SARS-Cov-2 para conhecermos melhor o agente infeccioso que mudou as nossas vidas. Aqui fica a nossa lista.
A primeira curiosidade, na nossa lista das 10 curiosidades sobre a pandemia por Covid-19, é o nome. SARS-Cov-2, é o nome atribuído ao coronavírus responsável pela Síndrome Respiratória Aguda Grave 2 (Severe Acute Respiratory Syndrome). Covid-19, refere-se à doença provocada pelo vírus, “Co” corona, “vi” vírus, “d” disease e “19” porque foi identificado pela primeira vez em 2019.
As doenças, provocadas por bactérias ou vírus, transmitidas ao ser humano através dos animais são denominadas zoonoses.
Muitos especialistas defendem que a Covid-19 pode ter surgido em morcegos que, posteriormente, infectaram humanos. A OMS considera que morcegos são o reservatório natural mais provável do vírus, embora existam algumas diferenças entre os vírus encontrados em morcegos e os encontrados em seres humanos que sugerem que os humanos foram infectados através de um hospedeiro intermédio. Quase um ano após o início da Pandemia, a comunidade científica ainda não decifrou o verdadeiro transmissor.
Os vírus não possuem células, são acelulares. A célula é a unidade estrutural e funcional dos seres vivos. Para alguns investigadores, por não possuírem células, os vírus não são considerados seres vivos. Os vírus só são capazes de se reproduzir no interior de outra célula. Por essa razão, dizemos que eles são parasitas intracelulares obrigatórios, pois necessitam das células do hospedeiro para sobreviver e multiplicar-se.
Inicialmente acreditava-se que o SARS-Cov-2 era apenas transmitido das fontes animais para o homem. Não havia a certeza da transmissão da Covid-19 entre seres humanos.
Hoje é conhecida a transmissão da doença a outras pessoas através da tosse, espirros ou mesmo através de gotículas respiratórias expelidas durante uma conversa (transmissão directa). O contágio também é possível através do contacto com superfícies contaminadas e de uso frequente como por exemplo, teclados de computador, botões de elevador, maçanetas, multibancos, etc (transmissão indirecta).
Os espaços fechados e pouco arejados também são locais de elevado risco de transmissão uma vez que as partículas do vírus são muito pequenas (aerossóis) e não são observáveis a olho nu. Sabe-se que estas podem permanecer em suspensão no ar até cerca de 3h. Imagina um elevador utilizado por um indivíduo doente? Mesmo que não te cruzes com a pessoa, as partículas virais estão em suspensão no ar!
Ainda por confirmar, é a propagação do vírus através de matéria fecal. Dois estudos realizados com pessoas infectadas pelo SARS-Cov-2, revelaram a presença do vírus em amostras fecais.
Os sintomas normais da gripe como a febre, a tosse e as dores musculares também podem ser encontrados em pessoas com Covid-19 positivo. O leque de sintomas é tão amplo e, por vezes tão ligeiro, que pode passar despercebido por muitas pessoas. Os quadros sintomáticos são variados e podem incluir, a perda de olfacto e paladar, a tosse seca, a febre, as dores de cabeça e as dores musculares, e diarreia.
De facto, a Covid-19 pode ser uma infeção ligeira ou assintomática ou mesmo evoluir para a insuficiência respiratória e para a pneumonia e eventualmente, para a morte do indivíduo.
Um estudo publicado em Março de 2020 na revista The Lancet, defende que o vírus pode provocar pneumonia mas também danos em outros órgãos, como o coração, o fígado e os rins, e em sistemas do corpo, como o circulatório e o imunitário. Nos casos mais críticos, pode ocorrer uma resposta exagerada e ineficaz do sistema imune. A consequência disso é o ataque a vários órgãos do próprio corpo, o que pode ser fatal.
A pandemia do século XXI, a pandemia por Covid-19, não foi a primeira a assolar o mundo. Historicamente a Humanidade tem enfrentado pandemias quer com origem em bactérias como em vírus. Com o Homem tem evoluído a ciência e a capacidade adaptativa da nossa espécie indispensável à nossa sobrevivência.
Uma das primeiras Pandemias registadas é a Peste de Justiniano. Com início no Egipto e decorrida por volta de 541 D.C., a Peste de Justiano foi provocada pela bactéria Yersinia petis (peste Bubónica), transmitida através de pulgas em ratos contaminados. Esta pandemia durou cerca de 200 anos e matou entre 500 mil a 1 milhão de pessoas.
Mais tarde, em 1343, surgiu a Peste Negra, também peste Bubónica, causada pela bactéria Yersinia pestis (através do contato com pulgas e roedores infectados), que assolou a Europa no século XIV, matando entre 75 milhões e 200 milhões de pessoas. No total, estima-se que a doença possa ter reduzido a população mundial de 450 milhões de pessoas para 350 milhões. Os sintomas incluem inchaço dos gânglios linfáticos, febre, calafrios, dor de cabeça, fadiga, dores musculares e manchas pretas na pele.
A Varíola, doença provocada pelo Orthopoxvírus variolae atormentou a humanidade por mais de 3 mil anos. O faraó egípcio Ramsés II, a rainha Maria II da Inglaterra e o rei Luís XV da França tiveram a doença. O vírus era transmitido de pessoa para pessoa, por meio das vias respiratórias. Os sintomas eram febre, erupções na garganta, na boca e no rosto. Com uma taxa de mortalidade na ordem dos 30%, foi em 1796 que Edward Jenner descobriu a vacina da varíola. Felizmente, a varíola foi erradicada em 1980, após uma campanha de vacinação em massa.
A primeira pandemia por Cólera remonta a 1817 e matou centenas de milhares de pessoas. Provocada pela bactéria Vibrio cholerae, acredita-se que a pandemia por Cólera tenha sido a primeira epidemia a alcançar todos os continentes, ao contrário da peste bubónica, que se manteve na Eurásia e Norte da África. Transmite-se a partir do consumo de água e alimentos contaminados e é mais frequente em países subdesenvolvidos. Segundo a OMS, 100 a 120 mil pessoas morrem todos os anos devido a esta doença, que poderia ser erradicada com a vacinação e saneamento básico universal. Os sintomas são diarreia intensa, cólicas e náuseas.
Acredita-se que entre 40 milhões e 50 milhões de pessoas tenham morrido na pandemia de Gripe Espanhola de 1918, provocada por um subtipo de vírus influenza. Mais de um quarto da população mundial na época foi infectada. Com outras mutações durante o século XX, a gripe ocasionou surtos pandémicos em 1957 e em 1968.
De acordo com as autoridades de saúde, a OMS e a DGS, a prevenção da Covid-19, passa pela lavagem frequente das mãos (com água e sabão) e, quando tal não é possível, pela desinfecção com álcool a 70%.
O álcool é um microbicida com características anti-sépticas e desinfectantes. A sua eficácia antimicrobiana está condicionada à sua concentração em peso ou em volume, em relação à água.
Na concentração de 70%, o produto tem a quantidade exacta de água para facilitar a entrada do álcool no interior do microorganismo, seja bactéria, fungo ou vírus, como o coronavírus. A água, além de impedir a desidratação da parede celular do microorganismo, retarda a evaporação do álcool permitindo maior tempo de contacto para que haja a penetração no interior do microorganismo, resultando na sua destruição.
A fórmula em gel tem duas características que a qualificam como mais indicadas para a higienização das mãos. A primeira é pela segurança, no caso de um acidente, por não espalhar rápido como o líquido. A segunda é por ter hidratante na sua composição, ajudando a prevenir a desidratação cutânea.
E será que maiores concentrações são mais eficazes na desinfecção? Concentrações superiores a 70%, sem a água ou com água em baixas proporções, desidratam o microrganismo mas não o matam. É o caso, por exemplo, das soluções de 96% , são ineficazes no combate ao coronavírus porque evaporam com extrema rapidez.
Por sua vez, o álcool com concentração inferior a 70% é ineficaz na eliminação de microorganismos, como o coronavírus. Servem apenas para limpeza em geral e eliminam a sujidade como pó ou poeira.
As superfícies e os objectos podem ser uma fonte secundária de contágio já que o vírus pode sobreviver nas superfícies durante horas ou até dias.
O tempo em que o vírus persiste nas superfícies pode variar sob diferentes condições. Estudos recentes mostram que o SARS-Cov-2 se pode manter viável em superfícies como plástico ou metal por um período máximo de 72 horas e em aerossóis por um período máximo de 3h. Em superfícies mais porosas como cartão, o SARS-Cov-2 pode manter-se viável por um período de 24h.
Um estudo publicado pela New England Journal of Medicine avaliou a estabilidade do Covid-19 em diversas superfícies. De acordo com o ensaio clínico, o novo vírus permaneceu viável em aerossóis durante 3 horas com uma redução no potencial infeccioso de 103,5 para 102,7 por litro de ar. O SARS-Cov-2 foi mais estável em plástico e aço inoxidável onde permanece até 72h. Em superfícies de cobre, não foi encontrada carga viral após 4 horas, e no cartão, após 24 horas.
A capacidade do vírus de sobreviver por tanto tempo apenas reforça a importância da limpeza das superfícies e dos objectos.
Ainda não há estudos sobre a viabilidade deste novo vírus em tecidos. No entanto, sabe-se por estudos realizados com outros patógenos que, de forma geral, os vírus podem ter sobrevida de 72 a 96 horas nos panos.
Estas informações corroboram o facto do novo coronavírus permanecer em objetos - como dinheiro, maçanetas, telemóveis e telefones fixos, comandos de TV ou ar condicionado, botões de elevadores, máquinas de multibanco e corrimões - que podem ser veículos de contágio.
Em último na nossa lista das 10 curiosidades sobre a pandemia por Covid-19, mas não menos importante. Podes continuar a ingerir comida chinesa. Também é seguro receber encomendas da China, porque é improvável que o vírus sobreviva por muito tempo fora do corpo humano.
Existe muito para estudar e esclarecer sobre o SARS-Cov-2 e a Covid-19. A mask4me tentou reunir alguns factos interessantes nesta lista das 10 curiosidades sobre a pandemia por Covid-19, no entanto estamos disponíveis para investigar e dar resposta às tuas dúvidas.
Caso haja algum assunto que queiras ver explorado, envia email para info@mask4me.pt e nós respondemos! Visita a nossa loja online para conheceres os nossos produtos.